A solidão é como uma sopa fria ou um pedaço de pão seco e ázimo... Não aconchega senão o silêncio e as lembranças. Não se digere sem um arrepio contrariado ou uma careta de desconforto. Querer estar só é uma opção legítima. Estar só sem querer é chorar os dias não vividos e as pessoas que se não tem.
Podia ter optado pela apanha da azeitona... ou, num registo mais doce, pela apanha de algodão, de preferência já com corante de morango. Mas não. Eu é mais canas. De açúcar. Ou bambú. Com farpas e nódulos. E que assobiem ao vento. Divagações em tons púrpura........................................................................................................... amorgadinhadoscanaviais@gmail.com
31 dezembro 2007
A solidão é como uma sopa fria ou um pedaço de pão seco e ázimo... Não aconchega senão o silêncio e as lembranças. Não se digere sem um arrepio contrariado ou uma careta de desconforto. Querer estar só é uma opção legítima. Estar só sem querer é chorar os dias não vividos e as pessoas que se não tem.
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A Morgadinha
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21:55
27 dezembro 2007
Tributo
É em dias como o de hoje, em que a fragilidade do corpo e a exaustão mental gritam no limite das forças, que sabe bem descobrir que nenhuma ponte física, moral ou religiosa consegue quebrar os laços de amor e cumplicidade de duas irmãs que se querem. Sem ti, nunca nada seria possível... Obrigada!
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A Morgadinha
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00:52
21 dezembro 2007
Life
A vida é uma curta-metragem que acaba abruptamente. Quantos efeitos especiais conseguirei criar durante esta breve rodagem? Quantos sets de filmagem irei visitar e quantos story-boards saberei desenhar com happy-end? O tempo urge, implacável. Quando assinar esta história em fast motion que é a nossa passagem pelo Planeta Azul quero orgulhar-me do nome nos créditos finais...
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A Morgadinha
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22:50
12 dezembro 2007
Buggie, my tender nightmare
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A Morgadinha
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00:35
09 dezembro 2007
Cães de loiça em DVD
O que seria de nós se Rouxinol Faduncho não tivesse deixado uma vida incerta como imigrante na Alemanha e regressado a Portugal qual Dom Sebastião rompendo o nevoeiro de Alcácer Quibir (que é como quem diz atravessando o smog da Cidade do México, por onde passou apenas e somente derivado à fuga de um dos seus estimados cães de loiça pelo portão de embarque 69 em vez do 96 com destino a Lisboa, perseguindo uma poodle com extensões cor-de-rosa)? Mas o rei do fado humorístico aí está com um DVD acabadinho de sair do forno para provar que não há feromonas caninas que o desviem do seu destino: A PLATINA! Platina do disco que há-de ser emoldurado em talha doirada e pendurado ao lado do retrato da tia-avó dos cães de loiça e Platina da prótese que lhe enfiaram no cérebro após o bombardeamento de cebola roxa de que foi alvo a meio de uma actuação em Santa Iria da Azóia... Mas sempre com muita dignidade! Ponham os olhos no meu amigo Rouxinol. O "miúdo" faz-se!
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A Morgadinha
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01:14
07 dezembro 2007
O Assalto dos Pais Natal
Ok, já todos sabemos que o Pai Natal não existe, que é apenas um produto de marketing e que a Coca-Cola teve muito a ver com a popularidade do barbudinho... Daí que já me pareça absurdo ver um clone magricela desta figura em versão chinesa a trepar pelas varandas e janelas deste Portugal afora, sem renas nem sacola de sarapilheira, mas antes de mochila às costas! Como se já não bastasse UM Pai Natal alpinista, há quem tenha DOIS a assaltar-lhes as casas... E na versão mais liliputiana, há quem tenha optado por miniaturas de Pais-Natal acorrentados entre si e a tentar espreitar pelo vidro da sala! Oiçam: o velhote pertence ao mundo-do-faz-de-conta. Uma reprodução (chinesa e barata) já é difícil de engolir. Acima disso, é demasiado ruído para os meus olhos sensíveis...
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A Morgadinha
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13:38
06 dezembro 2007
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