07 abril 2011



No canto do meu sorriso esmorece um beijo teu.
Mordidos os lábios no esforço de esquecer,
Canto agora de olhos fechados,
Numa espera agitada por nada.

Não virás. Não estás. Morte lenta de saudade.



Mil malmequeres de branco caiados
E eu, equilibrada num pé de flor despido,
Vejo as pétalas de um amor negado a voar para longe.
Malmequer.
Bem me quer.
Não sabes o que queres.
Não sabes quem eu sou.
Eu, flor nua. Tua.