12 dezembro 2007



Buggie, my tender nightmare



É quando olho assim para ele, como agora, a dormir aos meus pés sobre a cama, enroladinho em si mesmo como um novelo felpudo de orelhas macias, que percebo porque o mantive comigo ao longo destes dois anos e três meses, maugrado a destruição aparatosa da minha cozinha e o chão permanentemente forrado a pelo... Não falando, claro, do dedo do pé partido e dos muitos ameaços de distensão das omoplatas devido aos puxões de 35 quilos pela trela! Nem isso, nem os arranhões e nódoas negras permanentes no corpo me fizeram desistir. O Buggie é a alma da minha casa. Meigo, curioso, brincalhão, hiper activo, guloso, sagaz... uma sombra cómica em quatro patas que me segue por todas as divisões. É ele que me comove nos dias de hoje e é nele que me detenho a sorrir quando tudo o resto perdeu a graça. Atura-me o mau humor, a falta de paciência, a indisciplina para criar rotinas e a preguiça para correr à mesma velocidade que ele... mas nem por isso deixa de poisar a cabeça no meu colo todas as noites, com um suspiro sentido que diz "Auf! Gosto de ti".

2 comentários:

Maverick disse...

Já tenho saudades desse FURA...CÃO !

Anónimo disse...

Ai, se o Buggie falasse...