16 janeiro 2008


Vazio

Vazio premente, demente, recorrente...
Semente lançada em mim

Buraco sem fim de gritos silenciados
E choros dissimulados, abafados, ventilados num eco ruim
Vazio esvaziado de ambição, paixão, inclusão

Semente soprada e nunca almejada,
Tantas vezes renegada, desviada, empurrada
E de novo lançada
Solo fértil de nada
E caio apagada e curvada na emboscada
D'um novo vazio premente, demente, recorrente...
Constante.

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